"VOCÊ PENSA, CALCULA, MONTA E PREPARA O LOCAL DE EXECUÇÃO, QUANDO TUDO  ESTÁ PRONTO SE CONCENTRA PARA QUE CONSIGA CUMPRIR ATÉ A EXAUSTÃO O  GESTO, NO DESENROLAR DO MOVIMENTO PERCEBE QUE A CADA ETAPA A FALÊNCIA DO  MÚSCULO É EMINENTE E AO FINAL UM AR EXPELIDO EM FORMA DE GRITO, ENCERRA  A FORÇA DEMASIADA, PORÉM NECESSÁRIA PARA CUMPRIR O MOVIMENTO, QUE ENCHE  DE SANGUE O MÚSCULO SOLICITADO COMO SE FOSSE EXPLODIR, A TONTURA É  INEVITÁVEL E ATÉ SUA VOZ SE ALTERA, PASSADO O MOMENTO DE SOFRIMENTO LÁ  ESTÁ VOCÊ COMPLETAMENTE SEDENTO POR REPETIR TUDO DE NOVO..." 
“Nunca se satisfaça com seu desenvolvimento, aprenda a amar o desafio e procure sempre estar faminto”. 
"Tudo pode naquele que me fortalece" 
"A  vida consiste em sempre estar faminto. O significado da vida nao é  simplesmente existir, mas seguir em frente, subir, alcançar,  conquistar." 
"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, nada temerei.. pois o senhor está comigo." 
"Por  que estou aqui? Por que não estou na cama, como todo mundo? Por que  faço isso ... todo dia? Pra que tanto treino, tanto cansaco, tanta dor?  Quer saber? Porque é assim que me sinto vivo. Porque sei que depois  daqui estou preparado para tudo. Desperto e atento como um animal. Agora  ainda está escuro...Tudo em silêncio. E eu já estou pronto para a  próxima jornada, Você já se sentiu assim?" 
"Estou convencido que  a leitura extensa de vários assuntos é talvez a segunda mais valiosa  parte da educação, mas não significa que devas acreditar em tudo aquilo  que tu lês. A parte mais valiosa da educação, é, claro está, a  experiência (Arthur Jones)" 
"Não venho desafiar ninguém... Só a  mim. Ser hoje melhor que ontem, isso sim é um desafio de verdade. Por  isso vale à pena suar, ir para o sacrifício. O problema é que, todo dia,  no final do treino, mesmo tendo vencido, sei que amanhã vou querer ser  melhor do que fui hoje." 
"Pessoas normais são felizes com vidas  normais. Eu era diferente. Eu sentia que existia mais na vida do que se  arrastar em um dia depois do outro. Eu era mais rigoroso que muitos dos  meus amigos porque eu queria mais, eu exigia mais. Eu era mais faminto  por sucesso do que qualquer pessoa que conhecia" 
"A dor não é minha inimiga é o meu chamado para a grandeza"
"Todos  me criticam por ser diferente, mais rio deles por serem todos iguais, e  loucos como eu vivem pouco, mais vivem como querem pois não me importa  se não houver o amanhã, me deram a vida e não a eternidade.." 
"É  simplesmente impossível construir tamanho ou força muscular executando  apenas o que você já é capaz de realizar facilmente; constantemente,  você deverá tentar o momentaneamente impossível"
"A força não vem da vitória. Seus esforços desenvolvem suas forças, quando você enfrenta dificuldades e decide não se entregar."
"Quando  o Ferro não quer sair do chão, é a coisa mais gentil que ele pode fazer  a você. Se ele voasse até o teto, ele não te ensinaria nada. Esse é o  jeito que o Ferro fala com você. Ele diz que o material com o qual você  treina a favor, é com o qual você irá se tornar semelhante. E aquele com  que você treina contra, sempre estará contra você."
"Eu nunca  conheci alguém realmente forte que não tenha auto-respeito. Quando vejo  caras treinando por razões cosméticas, eu vejo a vaidade os expondo da  pior maneira possível, como personagem de um desenho, cartazes para o  desequilíbrio e insegurança. A força se revela através do caráter, é a  diferença entre os que desistem, os que só querem um braço forte e os  campeões."
"A excelência pode ser obtida se você se importa mais  do que os outros julgam ser necessário; se arrisca mais do que os outros  julgam ser seguro, sonha mais do que os outros julgam ser prático, e  espera mais do que os outros julgam ser possível." 
"O conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento."
"Meu limite não é definido pelo que eu sei, ou pelo que eu posso, mas pelo que quero e pelos meus sonhos" 
"Não peça a Deus fardos mais leves, peça braços mais fortes" 
"Perca um treino, mas nunca perca uma refeição."
"Me deixe vencer. Mas se eu não puder, me deixe ser corajoso na tentativa!"
"É melhor errar tentando do que não tentar."
"Musculação não é 45 minutos de academia, é um estilo de vida."
"A penitência da perfeição é a prática"
"Na dúvida coloque mais peso"
"O  “ferro” nunca mente a você. Você pode sair por aí, e ouvir todos os  tipos de conversa, te chamarem de Deus ou um completo idiota. O ferro  sempre vai te mostrar a real. O ferro é o grande ponto de referência,  toda a nossa perspectiva de vida. O ferro se tornou meu melhor amigo,  nunca dá pra trás, nunca foge. Amigos vêm e vão, mas duzentos kilos são  sempre duzentos kilos." 
"Ter garotas ao meu redor é o tipo de  coisa que significa uma pausa nos dias de treinamento intenso. Isso te  dá alívio e depois a gente volta para as coisas sérias."
"Erre sempre por excesso, nunca por falta. Treine mais, descanse mais e coma a mais." - Jay Cutler 
"Se  carga é tudo na musculação, me explica porque os culturistas são  maiores que os basistas. Objetivos diferentes, eu não quero a maior  carga e sim os maiores músculos "
- "O que cresce natural é planta"
- "Ta fazendo fisioterapia hj?"
- "Bora malhar Barriga Branca"
posta aê frases de academia...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Treinamentos de musculação super séries
QUANTIDADE DE SÉRIES
     Todo praticante de musculação deve      se preocupar na quantidade de séries que devem ser utilizadas em      cada seção de treinamento, pois um número alto de séries pode      causar supertreinamento, e uma quantidade baixa de séries pode      causar nenhum ou muito pouco resultado.
 
|     |   
| Quantidade de séries para nível avançado: | 
|         |       
| Peito                    17 sériesCostas                 16 séries Coxas 23 séries Panturrilhas 8 séries Abdominais 8 séries Ombros 16 séries Braços 22 séries Antebraços 7 séries  |       
| Quantidade de séries para fisiculturistas/competição: | 
|         |       
| Peito, costas, coxas,        ombros     volume baixo - 16 a 20        séries volume alto - 20 a 26 séries Bíceps, tríceps, isquiotibiais volume baixo - 12 a 16 séries volume alto - 16 a 20 séries Panturrilhas volume baixo - 10 séries volume alto - 15 séries Abdominais volume baixo - 3 exercícios volume alto - 4 a 6 exercícios  |       
METODOLOGIA PARA MONTAGEM DOS PROGRAMAS DE MUSCULAÇÃO
  (METODOLOGIA PARA      MUSCULAÇÃO E NÃO PARA              FISICULTURISMO)
Aparelhos (máquinas) x Pesos livres
Exercícios multiarticulares x Exercícios monoarticulares      
Variabilidade
Grandes grupos musculares x Pequenos grupos musculares
Número de exercícios por grupo muscular
Montagem dos programas e Métodos de treinamento
Divisão de programas
A divisão de programas acontecerá sempre que a sessão de treinamento for muito longa para ser realizada em um único dia. Podemos então dividir em dois, três ou mais programas distintos, mas sempre respeitando o intervalo adequado entre os estímulos para o mesmo grupo muscular. A determinação dos músculos que deverão fazer parte de cada programa depende da montagem deste, por exemplo: em uma montagem agonista/antagonista, os músculos peitoral maior e latíssimo do dorso precisam estar no mesmo programa; já na montagem direcionada por grupo muscular, normalmente eles estão em programas distintos. Vamos observar a seguir alguns exemplos de divisões. Tratam-se de divisões comuns, mas não necessariamente as mais interessantes.
Onde:
Programa A: membros superiores;
Programa B: membros inferiores e coluna.
72 a 96 horas de intervalo entre os estímulos
Onde:
Programa A: membros superiores;
Programa B: membros inferiores e coluna.
ou
Onde:
Programa A: peito e tríceps;
Programa B: costas e bíceps;
Programa C: ombro e membros inferiores.
Onde:
Programa A: peitoral e adutores do quadril;
Programa B: anteriores do braço e quadríceps;
Programa C: deltóides (parte clavicular e parte acromial) e tríceps sural;
Programa D: dorsais, trapézio, deltóide (parte espinal) e glúteo médio;
Programa E: tríceps braquial e posteriores da coxa;
Programa F: antebraço, anteriores da perna e abdome.
Alternada por segmento
Esta montagem é a mais utilizada em trabalhos circuitados e em programas para iniciantes. Isso se dá pelo fato da seqüência de exercícios ser realizada utilizando grupos musculares corporais diferentes.
Localizada por articulação
Neste programa, as montagens podem seguir duas estruturas, chamadas agonista/antagonista e completa.
Esta é uma forma de promover a pré-exaustão na musculatura trabalhada em um primeiro exercício. Isso se dá por ser um estímulo específico para a musculatura em questão, e no exercício seguinte, com o auxílio de outra(s) articulação(ões) e outros músculos, pode-se chegar a exaustão.
Mista
Este capítulo trata da montagem dos      programas de musculação, ou mais especificamente da metodologia      utilizada para essa montagem. Muitos autores abordam essas      montagens em seus trabalhos, porém poucos tratam com      profundidade o assunto.
Badillo e      Ayestarám (2001) sugerem que uma seqüência adequada de      exercícios permite um efeito maior do que se esses exercícios      fossem realizados separadamente, e o tempo de aplicação de um      método de trabalho é limitado pela permanência de seu efeito      positivo dentro de um ciclo de treinamento.
Promover      adaptações estruturais e fisiológicas no organismo dos      executantes é um dos principais objetivos do treinamento de      musculação, e a magnitude dessas adaptações é proporcional à      demanda imposta pela carga de treinamento, em que todas as      formas de progressão devem ser levadas em consideração para      aprimorar, de forma racional, a carga de treinamento.
A carga de      treinamento deve ser no mínimo suficiente para aprimorar o      rendimento, e nesse sentido podemos encontrar grandes diferenças      entre um iniciante no treinamento de musculação, um      intermediário e um avançado, principalmente em relação a sua      treinabilidade, ou seja, quanto mais alto for o seu nível de      condicionamento físico, menor será a amplitude de sua resposta      adaptativa ao estímulo. Dessa forma, deve existir uma      preocupação grande em relação à estruturação de um programa de      musculação, no qual a sobrecarga progressiva é um dos fatores      decisivos para que o aluno tenha um bom desempenho, ou, em caso      negativo, haja o aparecimento de muitas lesões.
1. Sugestões      Básicas para Iniciar o Treinamento de Força Muscular
Bompa (2000)      sugere que:
-       Antes de desenvolver a força muscular, se desenvolva a flexibilidade - a maioria dos exercícios de força, especialmente os que utilizam pesos livres, emprega larga amplitude de movimento ao redor das grandes articulações.
 -       Antes de desenvolver a força muscular, se fortaleça os tendões e os ligamentos - o aumento da força muscular normalmente excede a capacidade de adaptação dos tendões e dos ligamentos; dessa forma, trabalhos com intensidades elevadas, de maneira prematura, ou em um curto período de tempo para adaptação, podem oferecer riscos aos sistemas de suporte.
 -       Antes de desenvolver os membros, desenvolva o tronco - os músculos do tronco funcionam como uma unidade que proporciona estabilização e, mantêm o tronco fixo durante os movimentos de braços e de pernas.
 
2. Cuidados      para a Montagem dos Programas
Para montar      programas adequadamente, devemos primeiro realizar algumas      relações que poderão interferir diretamente no sucesso do      programa.
Dentre elas destacamos:
Dentre elas destacamos:
Aparelhos (máquinas) x Pesos livres
A utilização de      aparelhos nos traz algumas vantagens em relação ao peso livre,      assim como traz desvantagens. Temos como principais vantagens na      utilização de aparelhos, a forma guiada e as trajetórias      definidas que se tornam muito interessantes para praticantes      iniciantes que apresentam dificuldade na coordenação do      movimento, ou para praticantes mais experientes que treinam      sozinhos (sem parceiro de treino), diminuindo o risco de lesão      por não conseguirem realizar a repetição. Outro uso interessante      está associado ao treinamento de potência, em que a velocidade      de execução deve ser a mais rápida possível, sem a perda da      eficiência.
Os pesos livres      não apresentam essas vantagens, porém, devido à liberdade de      movimento, oferecem uma enorme versatilidade, em que suas opções      de exercícios são praticamente ilimitadas. Assim, podemos dar      ênfase em porções musculares distintas e melhorar os níveis de      coordenação motora específica, e por isso os pesos livres têm a      preferência dos praticantes mais experientes.
Exercícios multiarticulares x Exercícios monoarticulares
Quando realizamos      a montagem, devemos sempre ter em mente tanto os nossos      objetivos como os do aluno (praticante), de modo que possamos      utilizar os exercícios mais adequados para o programa.
Na execução de      exercícios multiarticulares ocorre uma divisão do trabalho entre      as articulações, o que promove uma tolerância a cargas mais      elevadas e com uma intensidade de trabalho maior. Dessa forma,      para treinar grandes grupos musculares em praticantes      iniciantes, esta parece uma maneira interessante de escolher os      exercícios, pois oferece menor risco de lesão e maior facilidade      de execução.
A execução de      exercícios monoarticulares - a não-divisão do trabalho com      outras articulações - diminui a intensidade total, mas aumenta o      estímulo na musculatura em questão, o que pode ser interessante      para objetivos específicos, como veremos em um exemplo de      montagem de programa associada à articulação adjacente.
Variabilidade
O treinamento de      musculação tem uma natureza repetitiva, o que o torna muito      monótono, dificultando o seu sucesso, mesmo porque após um      determinado período de treinamento sem variações dentro de um      ciclo, há uma estagnação dos resultados. A variação na escolha e      na utilização dos exercícios é muito importante; portanto      deve-se mudar os exercícios para os grupos musculares bem como a      sua seqüência. Contudo, uma mudança muito rápida dos meios não      permite obter rendimento; dessa forma, sugere-se mudanças mais      rápidas quando os objetivos são gerais (praticantes iniciantes)      e mudanças um pouco mais demoradas quando os objetivos são      específicos (praticantes avançados ou em preparação para uma      competição).
Grandes grupos musculares x Pequenos grupos musculares
De maneira geral,      devemos realizar os exercícios primeiramente para os grupos      grandes grupos musculares, seguidos por grupos médios, e somente      ao final da montagem é que devemos realizar exercícios para      pequenos grupos musculares. Isso se deve ao fato de que os      pequenos grupos musculares têm uma tendência a atingir a fadiga      mais rapidamente que os grandes, e, muitas vezes, os pequenos      grupos musculares auxiliam os médios e os grandes na realização      de seus trabalhos, o que nos leva a sugerir que em programas      para praticantes iniciantes essa seqüência seria benéfica, assim      como para alunos intermediários e avançados.
Número de exercícios por grupo muscular
Dependendo da      fase de treinamento em que o praticante se encontra      (iniciante/intermediário/avançado), podemos sugerir um número      adequado de exercícios por grupo muscular. Em programas para      iniciantes, não temos a necessidade de mais de um exercício por      grupo muscular; já para intermediários, podemos trabalhar com      dois exercícios; e para avançados, sugere-se realizar três      exercícios para grandes grupos musculares e dois para pequenos      ou quatro para grandes e três para pequenos, dependendo do      intervalo entre os treinos para esse grupo muscular e da      conseqüente intensidade de estímulo.
Montagem dos programas e Métodos de treinamento
Observamos com      freqüência um confusão entre essas duas estratégias, mas elas      são significativamente diferentes: montagem dos programas são as      opções que temos para estabelecer a ordem seqüencial dos      exercícios na ficha de treinamento, ou seja, a seqüência em que      estão elencados para sua realização (por exemplo: alternada por      segmente ou direcionada por grupo muscular, entre outros);      métodos de treinamento são as opções que podemos ter para a      realização do treino em função da montagem estabelecida, através      da relação entre as variáveis do programa que são; números de      grupos (séries), números de repetições, peso estabelecido,      amplitude de movimento, velocidade de execução, intervalo entre      os grupos e intervalo entre os exercícios (por exemplo: na      montagem alternada por segmente, podemos aplicar os sistemas      seriado, circuitado, agrupado, entre outros, e na montagem      direcionada por grupo muscular, podemos aplicar os sistemas      seriado, pirâmide, drop set, entre outros).
Divisão de programas
A divisão de programas acontecerá sempre que a sessão de treinamento for muito longa para ser realizada em um único dia. Podemos então dividir em dois, três ou mais programas distintos, mas sempre respeitando o intervalo adequado entre os estímulos para o mesmo grupo muscular. A determinação dos músculos que deverão fazer parte de cada programa depende da montagem deste, por exemplo: em uma montagem agonista/antagonista, os músculos peitoral maior e latíssimo do dorso precisam estar no mesmo programa; já na montagem direcionada por grupo muscular, normalmente eles estão em programas distintos. Vamos observar a seguir alguns exemplos de divisões. Tratam-se de divisões comuns, mas não necessariamente as mais interessantes.
48 a 72 horas      de intervalo entre os estímulos
| Segunda | Terça | Quarta | Quinta | Sexta | Sábado | Domingo | 
| Programa  A  |        Programa  B  |        Programa  A  |        Programa  B  |        Programa  A  |        Programa  B  |        --- | 
Programa A: membros superiores;
Programa B: membros inferiores e coluna.
72 a 96 horas de intervalo entre os estímulos
| Segunda | Terça | Quarta | Quinta | Sexta | Sábado | Domingo | 
| Programa  A  |        Programa  B  |        --- | Programa  A  |        Programa  B  |        --- | --- | 
Programa A: membros superiores;
Programa B: membros inferiores e coluna.
ou
| Segunda | Terça | Quarta | Quinta | Sexta | Sábado | Domingo | 
| Programa  A  |        Programa  B  |        Programa  C  |        Programa  A  |        Programa  B  |        Programa  C  |        --- | 
Programa A: peito e tríceps;
Programa B: costas e bíceps;
Programa C: ombro e membros inferiores.
168 horas de intervalo entre      os estímulos
| Segunda | Terça | Quarta | Quinta | Sexta | Sábado | Domingo | 
| Programa  A  |        Programa  B  |        Programa  C  |        Programa  D  |        Programa  E  |        Programa  F  |        --- | 
Programa A: peitoral e adutores do quadril;
Programa B: anteriores do braço e quadríceps;
Programa C: deltóides (parte clavicular e parte acromial) e tríceps sural;
Programa D: dorsais, trapézio, deltóide (parte espinal) e glúteo médio;
Programa E: tríceps braquial e posteriores da coxa;
Programa F: antebraço, anteriores da perna e abdome.
3. Cuidados Básicos de      Montagem do Programa de Treino
Após as relações feitas, estamos      prontos para sugerir algumas montagens do programa, que não são      as únicas opções, porém as que nos parecem mais adequadas para      um treinamento completo e progressivo. Seguindo essa linha,      iremos propor as formas de montagem: alternada por segmento;      localizada por articulação (agonista/antagonista e completa);      associada à articulação adjacente; direcionada por grupo      muscular; e mista.
Essas sugestões de montagem não      irão respeitar a divisão de programas, e todos os grupos      musculares poderão ser trabalhados, já que não levaremos em      consideração o nível de aptidão física do praticante e o número      específico de exercícios por grupo muscular.
Nessas propostas de montagem, não      serão feitos exercícios para todos os grupos musculares, nem      todos os programas que devem fazer parte do treinamento do      praticante em cada fase, já que esses exercícios e programas      devem ser individualizados. Estamos indicando as formas de      estruturação, porém, o treinamento deve ser prescrito pelo      profissional responsável pela sua preparação, sempre seguindo      seus objetivos.
Alternada por segmento
Esta montagem é a mais utilizada em trabalhos circuitados e em programas para iniciantes. Isso se dá pelo fato da seqüência de exercícios ser realizada utilizando grupos musculares corporais diferentes.
No trabalho circuitado, essa      montagem é interessante quando realizamos através do sistema de      passagens e não do sistema seriado, por permitir um menor      intervalo entre os exercícios, deixando, dessa forma, o treino      mais dinâmico.
No programa para iniciantes, este      tipo de montagem leva vantagem em relação aos demais por ser a      forma de execução de menor dificuldade e por permitir um maior      intervalo entre os estímulos nas articulações e nos músculos que      assessoram o trabalho, não havendo, portanto, a necessidade de      um grande lastro fisiológico.
Para a montagem, devemos seguir      como regra básica a alternância entre as articulações      trabalhadas: articulações que envolvam os movimentos dos membros      superiores (escápulo-torácica/cintura escapular, ombros,      cotovelo e punho); articulações que envolvam os movimentos dos      membros inferiores (quadril, joelho e tornozelo); e articulações      que envolvam os movimentos da coluna (intervertebrais), não      necessariamente nessa ordem.
A seguir, apresentamos um exemplo      de montagem:
| Músculos Priorizados | Movimento Articular | Material Utilizado | Nome Popular | 
| Peitoral maior | Flexão horizontal de ombro | Aparelho supino | Supino reto | 
| Quadríceps femoral | Extensão de joelho | Leg Press | Leg Press | 
| Reto do abdome | Flexão de coluna à 45° | Colchonete | Abdominal | 
| Latíssimo do dorso | Extensão de ombro | Polia baixa | Remada baixa | 
| Posteriores da coxa | Flexão de joelho | Mesa flexora | Mesa romana | 
| Oblíquos Interno/ Externo (lado oposto)  |        Flexão de coluna com rotação  |        Colchonete | Abdominal com rotação  |       
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)  |        Abdução de ombro | Aparelho de desenvolvimento  |        Desenvolvimento | 
| Adutores do quadril | Adução de quadril | Cadeira adutora | Cadeira adutora | 
| Oblíquos/Quadrado lombar  |        Flexão lateral de coluna  |        Polia baixa | Flexão lateral | 
| Tríceps braquial | Extensão de cotovelo | Polia alta | Tríceps pulley | 
| Glúteo médio | Abdução de quadril | Cadeira abdutora | Cadeira abdutora | 
| Grupo eretor da coluna  |        Extensão de coluna | Cadeira inversora | Hiperextensor | 
| Bíceps braquial | Flexão de cotovelo | Halter peso fixo | Rosca simultânea | 
| Tríceps sural | Flexão plantar | Pressão de sóleo | Panturrilheira | 
Localizada por articulação
Neste programa, as montagens podem seguir duas estruturas, chamadas agonista/antagonista e completa.
Na montagem agonista/antagonista,      Field e Roberts (1999) sugerem que sempre que um exercício      trabalhar determinado grupo muscular, o exercício seguinte      deverá ser para o seu antagonista (ambos utilizando as mesmas      articulações). Depois de trabalho o agonista e o antagonista,      deve-se alternar o segmento corporal, e os próximos dois      exercícios deverão trabalhar o agonista e o antagonista      utilizando novas articulações. Na montagem completa, dado um      exercício, todos os movimentos da articulação deverão ser      explorados.
Bittencourt (1984) faz algumas      considerações sobre este tipo de montagem de programas: o      trabalho muscular fica concentrado em uma região, promovendo      assim um maior fluxo sangüíneo para aquele local; a fadiga      muscular localizada ocorrerá mais rápido em relação à montagem      alternada por segmento; e ocorre uma dificuldade maior de      realização das repetições iniciais devido ao fato de o grupo      muscular trabalhado no exercício anterior promover uma frenagem      involuntária do antagonista.
A seguir, apresentamos dois      exemplos de montagem: um para agonista/antagonista e outro para      completa.
Agonista/Antagonista
Músculos Priorizados  |        Movimento Articular  |        Material Utilizado  |        Nome Popular  |       
| Peitoral maior | Flexão horizontal de ombro  |        Aparelho supino | Supino reto | 
| Latíssimo do dorso | Extensão de ombro | Polia baixa | Remada baixa | 
| Quadríceps femoral | Extensão de joelho | Leg Press | Leg Press | 
| Posteriores da coxa | Flexão de Joelho | Mesa flexora | Mesa romana | 
| Latíssimo do dorso Redondo maior  |        Adução de ombro | Polia alta | Pulley frente | 
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)  |        Abdução de ombro | Aparelho de desenvolvimento  |        Desenvolvimento | 
| Adutores do quadril | Adução de quadril | Cadeira adutora | Cadeira adutora | 
| Glúteo médio | Abdução de quadril | Cadeira abdutora | Cadeira abdutora | 
| Tríceps braquial | Extensão de cotovelo | Polia alta | Tríceps pulley | 
| Bíceps braquial | Flexão de cotovelo | Halter com peso fixo  |        Rosca simultânea | 
| Tríceps sural | Flexão plantar | Pressão de sóleo | Panturrilheira | 
| Tibial anterior/ Fibular terceiro  |        Dorsiflexão | Polia baixa | Dorsiflexão | 
| Reto do abdome | Flexão de coluna à 45° | Colchonete | Abdominal | 
| Grupo eretor da coluna  |        Extensão de coluna | Cadeira inversora | Hiperextensor | 
| Oblíquos/Quadrado lombar  |        Flexão lateral de coluna à direita  |        Polia baixa | Flexão lateral à direita | 
| Oblíquo/Quadrado lombar  |        Flexão lateral de coluna à esquerda  |        Polia baixa | Flexão lateral à esquerda  |       
 Completa 
Montagem para três articulações: ombro, quadril e coluna.| Músculos Priorizados | Movimento Articular | Material Utilizado | Nome Popular | 
| Peitoral maior | Flexão horizontal de ombros  |        Aparelho supino | Supino reto | 
| Latíssimo do dorso/ redondo maior  |        Adução de ombro | Polia alta | Pulley frente | 
| Latíssimo do dorso | Extensão de ombro | Polia baixa | Remada baixa | 
| Deltóide (partes clavicular e acromial)  |        Abdução de ombro | Aparelho de desenvolvimento  |        Desenvolvimento | 
| Íliopsoas/ Reto femoral  |        Flexão de quadril | Polia baixa | Flexão de quadril | 
| Adutores do quadril | Adução de quadril | Cadeira adutora | Cadeira adutora | 
| Glúteo máximo/ Posteriores da coxa  |        Extensão de quadril | Aparelho glúteo | Aparelho glúteo | 
| Glúteo médio | Abdução de quadril | Cadeira abdutora | Cadeira abdutora | 
| Reto do abdome | Flexão de coluna à 45° | Colchonete | Abdominal | 
| Oblíquos/Quadrado lombar  |        Flexão lateral de coluna  |        Polia baixa | Flexão lateral direita/esquerda  |       
| Grupo eretor de coluna  |        Extensão de coluna | Cadeira inversora | Hiperextensor | 
| Oblíquo interno/ externo - lado oposto  |        Flexão de coluna com rotação  |        Colchonete | Abdominal oblíquo | 
Associada à articulação      adjacente
Esta é uma forma de promover a pré-exaustão na musculatura trabalhada em um primeiro exercício. Isso se dá por ser um estímulo específico para a musculatura em questão, e no exercício seguinte, com o auxílio de outra(s) articulação(ões) e outros músculos, pode-se chegar a exaustão.
Exemplo de montagem para cinco      grupos musculares:
| Músculos Priorizados | Movimento Articular | Material Utilizado | Nome Popular | 
| Peitoral maior | Flexão horizontal de ombro  |        Halter com peso fixo/Banco  |        Crucifixo | 
| Peitoral maior/ Tríceps braquial  |        Flexão horizontal de ombros/Extensão de cotovelo  |        Aparelho supino | Supino reto | 
| Quadríceps femoral | Extensão de joelho | Cadeira extensora | Cadeira extensora | 
| Quadríceps/Glúteo máximo  |        Extensão de joelho e quadril  |        Leg Press | Leg Press | 
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)  |        Abdução de ombro | Halter com peso fixo  |        Elevação lateral | 
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)/ Tríceps braquial  |        Abdução de ombro/ Extensão de cotovelo  |        Aparelho de desenvolvimento  |        Desenvolvimento | 
| Adutores do quadril | Adução de quadril | Cadeira adutora | Cadeira adutora | 
| Adutores do quadril/ Quadríceps  |        Adução de quadril/ Extensão de joelho  |        Gaiola de agachamento  |        Agachamento com os pés afastados  |       
| Bíceps braquial | Flexão de cotovelo | Halter com peso fixo  |        Rosca simultânea | 
| Bíceps braquial/ Latíssimo do dorso  |        Flexão de cotovelo/ Extensão de ombro  |        Barra fixa | Barra fechada | 
Direcionada por grupo      muscular
Verkhoshanski (2001) relaciona o      efeito do treinamento parcial e do treinamento cumulativo, e      podemos perceber com clareza que o treinamento cumulativo      provoca respostas adaptativas mais rápidas e de maior amplitude      que o treinamento parcial. Dessa forma, podemos sugerir que os      programas montados segundo essa estrutura devem ser indicadas      para praticantes intermediários ou avançados.
Nesta montagem, a intenção é      levar o grupo muscular à maior fadiga possível; por isso,      deve-se dirigir exercícios que trabalhem a mesma musculatura      seguidamente, e após iniciar o trabalho para outro grupo      muscular, não devemos mais voltar àquele.
Sempre que possível, deve-se      utilizar exercícios que dêem ênfase diferenciada para o grupo      muscular trabalhado.
Exemplo de montagem para cinco      grupos musculares com três exercícios para cada grupo:
Músculos Priorizados  |        Movimento Articular  |        Material Utilizado  |        Nome Popular  |       
| Peitoral maior | Flexão horizontal de ombro  |        Barra longa/Banco | Supino reto | 
| Peitoral maior | Flexão horizontal de ombro  |        Barra longa/Banco 45°  |        Supino inclinado | 
| Peitoral maior | Adução de ombro | Polia dupla (alta) | Cross Over | 
| Posteriores da coxa | Extensão de quadril | Halter barra longa  |        Stiff | 
| Posteriores da coxa | Flexão de joelho | Mesa flexora | Mesa romana | 
| Posteriores da coxa | Flexão de joelho | Cadeira flexora | Cadeira flexora | 
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)  |        Abdução de ombro | Aparelho de desenvolvimento  |        Desenvolvimento | 
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)  |        Abdução de ombro | Halter com peso fixo | Elevação lateral | 
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)  |        Flexão de ombro | Halter com peso fixo | Elevação frontal | 
| Tríceps sural | Flexão plantar | Hack machine | Gêmeos em pé | 
| Tríceps sural | Flexão plantar | Pressão de sóleo | Panturrilheira lateral | 
| Tríceps sural | Flexão plantar | Pressão de sóleo | Panturrilheira média | 
| Tríceps braquial | Extensão de cotovelo  |        Polia alta | Tríceps pulley | 
| Tríceps braquial | Extensão de cotovelo  |        Dois bancos | Tríceps banco | 
| Tríceps branquial | Extensão de cotovelo | Barra longa/Banco | Tríceps testa | 
Mista
Os programas são estruturados      através de duas ou mais montagens das anteriormente citadas. A      forma mista é muito utilizado quando o indivíduo tem objetivos      diferentes para alguma ou diversas partes do corpo.
Bittencourt (1994) sugere que      esta é a forma mais utilizada nas sessões de treinamento,      principalmente quando o treinado é tão avançado no treino de      musculação quanto conhecedor dos diversos tipos de programa.
Exemplo de montagem com objetivo      de hipertrofia muscular para membros superiores - direcionada      por grupo muscular (três grupos musculares); resistência      muscular localizada para membros inferiores - localizada por      articulação: agonista/antagonista (quatro grupos musculares); e      resistência muscular localizada para a coluna - localizada por      articulação: completa (quatro ênfases diferentes):
Músculos Priorizados  |        Movimento Articular  |        Material Utilizado  |        Nome Popular  |       
| Peitoral maior | Flexão horizontal de ombro  |        Barra longa/Banco | Supino reto | 
| Peitoral maior | Flexão horizontal de ombro  |        Barra longa/ Banco 45°  |        Supino inclinado | 
| Peitoral maior | Adução de ombro | Polia dupla (alta) | Cross Over | 
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)  |        Abdução de ombro | Aparelho de desenvolvimento  |        Desenvolvimento | 
| Deltóide (parte clavicular e acrominal)  |        Abdução de ombro | Halter com peso fixo | Elevação lateral | 
| Deltóide (partes clavicular e acrominal)  |        Flexão de ombro | Halter com peso fixo | Elevação frontal | 
| Tríceps branquial | Extensão de cotovelo | Polia alta | Tríceps pulley | 
| Tríceps braquial | Extensão de cotovelo | Dois bancos | Tríceps banco | 
| Tríceps braquial | Extensão de cotovelo  |        Barra longa/Banco | Tríceps testa | 
| Quadríceps femoral | Extensão de joelho | Pressão de perna | Leg Press | 
| Posteriores da coxa | Flexão de joelho | Mesa flexora | Mesa romana | 
| Tríceps sural | Flexão plantar | Pressão de sóleo | Panturrilheira | 
| Tibial anterior/ Fibular 3°  |        Dorsiflexão | Polia baixa | Tibial no puxador | 
| Reto do abdome | Flexão de coluna à 45° | Colchonete | Abdominal | 
| Oblíquos/ Quadrado lombar  |        Flexão lateral de coluna  |        Polia baixa | Flexão lateral direita/esquerda  |       
| Oblíquos interno/ externo lado oposto  |        Flexão de coluna com rotação  |        Colchonete | Abdominal oblíquo | 
| Grupo eretor da coluna  |        Extensão de coluna | Cadeira inversora | Hiperextensor | 
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO AVANÇADO
A intensidade é fundamental para      fazer com que o treinamento de resistência progressiva funcione      para você. O que é intensidade? Um tipo diz respeito ao quão      arduamente você acha que está tentando. Essa é a intensidade de      esforço. Outro é a quantidade de estímulo que você é capaz de      provocar nos músculos, fazendo com que respondam e se      desenvolvam. Isso é intensidade de efeito. É importante      compreender a diferença entre esses dois tipos de intensidade,      do contrário é provável que você apenas continue tentando muito      (muitas vezes a ponto de lesionar-se) em vez de dominar os tipos      de técnicas de intensidade descritas neste capítulo que produzem      o progresso de treinamento máximo.
 
     AUMENTANDO A INTENSIDADE DE      TREINAMENTO
Aumentar a intensidade no início não      é tão difícil. Você aprende a realizar mais exercícios e a como      executá-los corretamente; fica mais forte e em melhor condição,      e assim pode trabalhar mais arduamente e por mais tempo e      submeter os músculos a um estresse maior. Contudo, uma vez que o      corpo acostuma-se a esse esforço, fica mais difícil continuar a      escalar a intensidade no mesmo ritmo.
Obviamente, se você descansa por longos períodos e treina muito      devagar, então levará metade do dia para completar seu      treinamento, e a intensidade real dos seus esforços será mínima.      O tempo, portanto, é um fator importante no aumento da      intensidade de treinamento. Pela manipulação do tempo, você pode      aumentar a intensidade de duas formas básicas: (1) realizando o      mesmo volume de trabalho em menos tempo; e (2) realizando uma      quantidade maior de trabalho no mesmo tempo.
Mas a maneira mais óbvia de aumentar a carga de trabalho é      simplesmente treinar com mais peso. Outro método valioso é      diminuir os períodos de descanso entre séries e tentar realizar      dois ou três exercícios seguidos sem parar. Isso impõe uma      demanda maior na sua capacidade de resistência. A resistência,      como a força, é algo que pode ser desenvolvido de modo      progressivo, um pouco de cada vez. Você também deve trabalhar no      ritmo mais rápido que puder sem descuidar da técnica. Isso o      ajudará a realizar o volume máximo de trabalho na menor      quantidade de tempo.
Além de aumentar a intensidade      manipulando o tempo e aumentando o peso, há algumas técnicas de      treinamento especiais que podem ajudar a garantir seu progresso      nos Programas de Treinamento Avançado e Treinamento para      Competição. Todos eles envolvem métodos de submeter os músculos      a um estresse extra, incomum ou inesperado, forçando-os assim a      se adaptarem ao aumento da demanda.
TÉCNICAS DE INTENSIDADE
O Princípio do Choque
O Princípio do Choque consiste em literalmente chocar o corpo, pegando-o de surpresa pela mudança de vários aspectos do seu treinamento. O corpo é incrivelmente adaptável e pode acostumar-se a cargas de trabalho que derrubariam um cavalo. Contudo, se você sempre submeter o corpo ao mesmo tipo de estresse, ele se acostumará a isso, e mesmo um treinamento muito intenso produzirá menos resposta do que você esperava. Você pode chocar o corpo treinado com mais peso do que o usual; realizando mais repetições e/ou séries; acelerando seu treinamento; reduzindo seu tempo de descanso entre as séries; realizando exercícios com os quais não está familiarizado; realizando seus exercícios em uma ordem não-familiar; ou utilizando qualquer uma ou todos as técnicas de intensidade aqui listadas.
O Princípio do Choque consiste em literalmente chocar o corpo, pegando-o de surpresa pela mudança de vários aspectos do seu treinamento. O corpo é incrivelmente adaptável e pode acostumar-se a cargas de trabalho que derrubariam um cavalo. Contudo, se você sempre submeter o corpo ao mesmo tipo de estresse, ele se acostumará a isso, e mesmo um treinamento muito intenso produzirá menos resposta do que você esperava. Você pode chocar o corpo treinado com mais peso do que o usual; realizando mais repetições e/ou séries; acelerando seu treinamento; reduzindo seu tempo de descanso entre as séries; realizando exercícios com os quais não está familiarizado; realizando seus exercícios em uma ordem não-familiar; ou utilizando qualquer uma ou todos as técnicas de intensidade aqui listadas.
A mudança por si só tende a chocar o      corpo, mesmo que o treinamento não-familiar não seja mais      exigente do que aquele com que está acostumado. Mas você chegará      a um ponto em que achará difícil fazer progresso adicional sem      chocar os músculos para que fiquem maiores e mais fortes, mais      cheios, mais rijos e mais definidos. Uma forma pela qual      introduzi uma mudança radical no meu treinamento foi treinando      superpesado um dia por semana, tipicamente às sextas-feiras.      Costumávamos sobrecarregar os pesos em duas séries de cada      exercício para realmente treinar potência, depois tirar o sábado      para nos recuperar da dor. Veja as fotos do treinamento de      potência de pressões por trás do pescoço (p. 273), pressões com      haltere (p. 274) e pressões inclinadas com haltere (p. 329) para      alguns bons exemplos.
Repetições Forçadas
Um método de forçar repetições extras é contar com o parceiro de treinamento fornecendo um pequeno levantamento extra para ajudá-lo a continuar. Entretanto, nunca gostei desse método, não há como seu parceiro realmente saber quanto de levantamento fornecer, o que você realmente é capaz de fazer sonzinho e do quanto de ajuda você realmente precisa. Prefiro um tipo de repetições forçadas que às vezes é chamado de Treinamento Descanso/Pausa. Você utiliza um peso bastante pesado e vai até a falha na série. Então você pára, deixa o peso suspenso por apenas alguns segundos e depois força uma repetição extra. Mais uma vez, descansa apenas alguns segundos antes de forçar outra repetição. Esse método depende da recuperação inicial rápida dos músculos após o exercício, e você pode usar essa recuperação para forçar várias repetições extras. Contudo, se você descansar por muito tempo, muitas das fibras cansadas irão recuperar-se, e você acabará usando-as novamente em vez de estimular novas fibras. Para as últimas repetições forçadas de repouso/pausa, você pode largar os pesos por um instante, pegá-los novamente e forçar repetições adicionais. Para exercícios como flexão de braços na barra fixa, você pode realizar suas repetições, soltar-se da barra, descansar por um momento e depois forçar mais algumas.
Repetições Parciais
Continuar a realizar repetições parciais quando você está muito cansado para completar repetições com amplitude de movimento máximo é um método de choque que sempre utilizei para quase qualquer músculo do corpo, e é o método particularmente favorito de Dorian Yates. Dorian realizou muitos treinamentos em que forçou os músculos além do ponto de falha momentânea até quase exaustão total, utilizando técnicas como repetições forçadas e repetições parciais. As repetições parciais são mais eficazes no final de uma série, quando você está quase exaurido. Por exemplo, se você estava realizando roscas Scott, seu parceiro de treinamento terá que ajudá-lo a levantar o peso, e então você o baixará alguns graus e depois o levantará o máximo possível, mesmo que sejam somente alguns milímetros; depois abaixe-o um pouco mais e realize algumas repetições parciais a partir dessa posição, repetindo da forma abaixada até que os músculos estejam queimando e exaustos.
Treinamento de Isolamento
O treinamento de isolamento consiste em concentrar seus esforços em um músculo ou grupo muscular específico, ou mesmo em parte de um músculo isoladamente de outros músculos. Eis um exemplo de como o treinamento de isolamento específico pode ser realizado: quando você executa exercícios compostos como o supino, os músculos envolvidos são peitorais, o tríceps e o deltóide anterior. Um exercício como o crucifixo com haltere, por outro lado, trabalha os peitorais em isolamento e permite que você os atinja com intensidade máxima. Como próximo passo, você pode realizar crucifixo com haltere na posição inclinada como forma de isolar apenas a porção clavicular (superior) do peitoral maior. Levando isso a um extremo ainda mais avançado, você pode realizar cruzamentos com cabos na posição inclinada, fazendo um esforço especial para cruzar as mãos e obter a contração máxima mais alta do teste. Isso isolaria e desenvolveria a área interna da porção clavicular do peitoral maior.
O Treinamento de isolamento pode      permitir que você desenvolva cada parte do seu físico      completamente, indicando as áreas fracas e ajudando a alcançar o      grau de separação e definição muscular necessário para aquela      aparência esculpida de campeão.
Repetições Negativas
Sempre que você levanta um peso usando a força contrátil dos músculos, está realizando o que é definido como um movimento positivo; quando você abaixa o peso, estendendo o músculo que está trabalhando, está realizando um movimento negativo. Repetições negativas realmente impõem um estresse maior nos tendões e nas estruturas de sustentação do que nos próprios músculos. Isso é benéfico porque você quer que a força dos tendões aumente junto com a força muscular. Para obter o benefício total das negativas nas suas sessões de treinamento normais, sempre abaixe os pesos devagar e com controle em vez de deixá-los cair. Para trabalhar mais duro com negativas, primeiro tente levantar de maneira "roubada" um peso que, de outra forma, seria muito pesado para levantar estritamente e depois abaixe-o lentamente e deliberadamente (consulte o Método "Roubado", a seguir). Os músculos podem abaixar com controle um peso que não poderiam realmente levantar de forma apropriada. Ao final de uma série, quando os músculos estão muito cansados, você pode pedir ao seu parceiro de treinamento que lhe dê um pequeno auxílio para levantar o peso, e depois realize negativas completas sozinho.
Negativas Forçadas
Para desenvolver ainda mais intensidade em repetições negativas, peça ao seu parceiro de treinamento para fazer pressão sobre o peso enquanto você o abaixa, forçando-o a lidar com uma resistência maior. Isso deve sempre ser feito com cuidado e tranqüilidade de forma que os músculos e tendões não sejam submetidos a solavancos repentinos. Negativas forçadas são mais facilmente realizadas com aparelhos ou cabos do que com pesos livres.
Método "Roubado"
O método "roubado" é uma exceção à regra geral de que a técnica estrita é necessária no fisiculturismo. Esse tipo de fraude não envolve o uso de uma técnica de treinamento descuidada: trata-se de um método em que você usa deliberadamente outros músculos ou grupos musculares para trabalharem em cooperação com os músculos objetivados. Isso não é algo que você deva fazer o tempo todo, mas é muito útil para alcançar certos objetivos específicos.
Digamos que esteja realizando uma      rosca de bíceps pesada. Você traz o peso para cima 5 ou 6 vezes      e então sente que está muito cansado para continuar realizando      repetições completas. Nesse ponto você começa a utilizar os      ombros e as costas para auxiliar no levantamento de modo suave,      de forma que consegue realizar mais 4 ou 5 repetições. Mas você      frauda a regra apenas o suficiente para que consiga continuar a      série e o bíceps continue trabalhando o mais arduamente      possível. Com esse método, força o bíceps a realizar mais      repetições do que poderia se não tivesse o auxílio dos outros      músculos; assim você o submete a um estresse maior, e não menor.
O método "roubado" é utilizado para      tornar o exercício mais difícil, e não mais fácil. É também uma      forma de realizar repetições forçadas sem o auxílio de um      parceiro de treinamento. Mas para fazer com que as repetições      roubadas funcionem, você tem que se concentrar em garantir que o      esforço extra que está sendo aplicado pelos outros músculos seja      apenas o suficiente e não demasiado, de forma que os músculos      objetivados sejam ainda forçados a se contraírem ao máximo.
 
Método de Treinamento Pesado
O método de treinamento pesado é um nome aplicado a diferentes abordagens de treinamento. Para algumas, ele envolve várias séries estendidas - isto é, seguir suas repetições regulares com repetições forçadas, negativas, negativas forçadas e repetições forçadas até a exaustão. Sempre utilizei o termo para significar que a pessoa vai direto ao peso mais pesado que pode manejar (após aquecimento) em vez de adotar o método de pirâmide - isto é, aumentar gradualmente o peso e diminuir as repetições. Assim, se eu podia realizar roscas com haltere completas com, digamos, 29Kg em vez de trabalhar lentamente até esse peso, eu fazia duas séries de aquecimento leve e depois pegava imediatamente os halteres de 29Kg e realizava minha quantidade normal de repetições e séries com esse grande volume de peso, forçando os bíceps a trabalharem até o seu máximo do começo ao fim. A chave para esse tipo de treinamento é não usar um peso muito pesado para que consiga realizar sua quantidade normal de séries e repetições - digamos 5 séries de 8 a 12 repetições. Se puder realizar somente 6 ou 7 repetições, o peso é muito pesado.
O método de treinamento pesado é um nome aplicado a diferentes abordagens de treinamento. Para algumas, ele envolve várias séries estendidas - isto é, seguir suas repetições regulares com repetições forçadas, negativas, negativas forçadas e repetições forçadas até a exaustão. Sempre utilizei o termo para significar que a pessoa vai direto ao peso mais pesado que pode manejar (após aquecimento) em vez de adotar o método de pirâmide - isto é, aumentar gradualmente o peso e diminuir as repetições. Assim, se eu podia realizar roscas com haltere completas com, digamos, 29Kg em vez de trabalhar lentamente até esse peso, eu fazia duas séries de aquecimento leve e depois pegava imediatamente os halteres de 29Kg e realizava minha quantidade normal de repetições e séries com esse grande volume de peso, forçando os bíceps a trabalharem até o seu máximo do começo ao fim. A chave para esse tipo de treinamento é não usar um peso muito pesado para que consiga realizar sua quantidade normal de séries e repetições - digamos 5 séries de 8 a 12 repetições. Se puder realizar somente 6 ou 7 repetições, o peso é muito pesado.
PRINCÍPIO DO TREINAMENTO DE      POTÊNCIA
Séries de potência são o tipo que um      levantador de peso competitivo costuma realizar, treinando para      desenvolver força e potência máximas. Você realiza duas séries      de aquecimento e depois escolhe um peso pesado que lhe permita      realizar cerca de 8 repetições. Continue  adicionando peso      de forma que suas séries baixem para 6, 4 e 3 repetições, e      realize duas séries de penas uma repetição. Esse tipo de      treinamento ensina os músculos a manejarem quantidades máximas      de peso em comparação a pesos mais leves para mais repetições. O      treinamento de potência funciona melhor para os exercícios que      usam vários músculos ao mesmo tempo, tais como o supino, o      agachamento e o levantamento terra (consulte a página 142 para      mais informações sobre o treinamento de potência).
Séries Alternadas
Séries alternadas consiste em realizar uma quantidade de séries de uma parte do corpo que você quer treinar com maior intensidade no meio de outros exercícios ao longo da sua sessão de treinamento. Por exemplo, quando eu decidia que necessitava de esforço extra no meu treinamento das panturrilhas, ia à academia, realizava algumas séries para as panturrilhas, em seguida passava para o supino, depois mais algumas séries para as panturrilhas, depois realizava pressões inclinadas com haltere, voltava para as panturrilhas para algumas séries, e no final da sessão eu havia realizado 25 séries ou mais de panturrilhas - realmente dando-lhes um treinamento. Nos dias posteriores, realizava meu exercício normal para as panturrilhas e depois treinava com séries alternadas para realmente bombeá-las e detoná-las.
Princípio de Prioridade
O princípio de prioridade consiste em dar prioridade especial na sua programação de treinamento a uma área do seu físico que esteja fraca ou fique para trás em relação às outras. Isso é necessário porque todo fisiculturista possui pontos fracos. Nenhum campeão, não importa quantos títulos tenha conquistado, possui um físico perfeito. Algumas regiões corporais sempre se desenvolvem melhor ou mais rápido do que outras, independentemente de quem você seja ou de quão boa possa ser sua genética. Há algumas maneiras de fazer isso:
-       Você pode programar uma região corporal específica de maneira que possa treiná-la imediatamente após um dia de descanso, quando estiver renovado, recuperado e forte.
 -       Pode escolher um exercício especificamente designado para atingir o tipo de desenvolvimento que está procurando (tamanho, forma, definição, separação, etc.).
 -       Pode trabalhar no aperfeiçoamento da sua técnica de treinamento básica para aumentar a eficiência e a eficácia das duas sessões de treinamento
 -       Pode mudar seu programa de treinamento de forma a incluir treinamento de intensidade extra para qualquer região corporal que esteja necessitado, tal como fazer uso de uma variedade de técnicas de intensidade.
 
Você pode adotar o      treinamento de prioridade para aumentar o tamanho e a curva do      quadríceps, aumentar o tamanho dos braços, aumentar a altura      máxima do bíceps, deixar os deltóides mais pronunciados e      separados ou melhorar qualquer área fraca do seu físico. Quando      eu era um fisiculturista jovem, sabia que necessitaria de      panturrilhas melhores para tornar-me o tipo de campeão que eu      desejava ser; então costumava sempre treinar as panturrilhas      primeiro, antes de qualquer outra parte do corpo, submetia-as a      inúmeras técnicas de intensidade para forçá-las a se      desenvolverem - muitas vezes realizando séries alternadas      durante toda a minha sessão de treinamento. Já que meu tríceps      nunca foram tão impressionantes quanto os bíceps, e eu estava      subindo contra a vontade de Sergio Oliva, que tinha braços      absolutamente fenomenais, costumava dar tratamento prioritário      aos tríceps em sessões de treinamento pré-competição para dar-me      os braços de que necessitava para vencer Sergio, "O Mito". Mais      recentemente, quando eu estava preparando-me para filmar o      segundo filme do Conan, embora estivesse em boa forma, não      estava contente com a largura da minha cintura; então comecei a      dar prioridade ao treinamento abdominal nas minhas sessões      diárias, emendando uma série na outra até finalmente diminuir a      medida da cintura em 5 cm antes do início da filmagem.
Shawn Ray é outro      exemplo de o que o treinamento de prioridade pode fazer por      você. Ele era capaz de manter-se competitivo contra os "grandes"      homens trabalhando as costas de forma prioritária durante anos,      participando do Mister Olímpica com as costas cada vez mais      largas e mais grossas. Nasser El Sonbaty também melhorou a      musculosidade das costas em um esforço para vencer Dorian Yates,      mas além disso ele diminuiu a cintura, o que lhe conferiu um      afilamento em "V" muito melhor. Eu poderia continuar com      exemplos intermináveis, mas o que interessa lembrar é que      ninguém possui um físico perfeito; e, se uma parte do corpo não      está respondendo, não aceite apenas isso como um fato, mas faça      algo a respeito - e a principal solução para um problema como      esse é o emprego do princípio de prioridade.
Superséries
Superséries são dois exercícios realizados seguidos sem parar. Para intensidade extra, você pode até mesmo realizar três séries seguidas sem parar (trisséries). Leva-se algum tempo para desenvolver a resistência necessária para realizar várias superséries, mas esse tipo de condicionamento desenvolve-se no tempo apropriado se você se mantiver trabalhando nisso.
Superséries são dois exercícios realizados seguidos sem parar. Para intensidade extra, você pode até mesmo realizar três séries seguidas sem parar (trisséries). Leva-se algum tempo para desenvolver a resistência necessária para realizar várias superséries, mas esse tipo de condicionamento desenvolve-se no tempo apropriado se você se mantiver trabalhando nisso.
Na verdade, há      duas maneiras de você utilizar superséries: (1) você pode      realizar dois exercícios seguidos para a mesma região corporal      (tais como a remada com cabo e a puxada com cabo); ou (2) pode      treinar duas regiões corporais diferentes (supino seguido por      flexão de braços na barra fixa, por exemplo). Realizar      superséries dentro do mesmo grupo muscular permite que você      trabalhe duro aquela área e lhe dê um treinamento máximo. Você      ficará surpreso ao ver como um músculo que parece estar      totalmente fatigado ainda possui muita força sobrando se você      exigir que ele execute um movimento levemente diferente.      Entretanto, para fazer isso, você precisa começar com o      movimento mais difícil e depois passar para um que seja menos      exigente - remada curvada seguido por remada com cabo na posição      sentado, por exemplo.
Superseriar duas      regiões corporais diferentes, tais como peito e costas (uma das      minhas favoritas) ou bíceps e tríceps, permite que um grupo      muscular descanse enquanto você trabalha o outro, possibilitando      que você se exercite continuamente, o que é ótimo para o      condicionamento cardiovascular. Pessoalmente, sempre gostei de      utilizar superséries para treinar grupos musculares opostos por      causa da tremenda bomba que se consegue, o que faz você sentir      que tem o corpo de King Kong.
O Método de      Carga Regressiva
O Método de Carga Regressiva significa você reduzir o peso que está utilizando quando começa a falhar no final de uma série, de forma que consiga continuar e realizar mais repetições. Quando eu estava aprendendo pela primeira vez sobre o treinamento de fisiculturismo, era óbvio para min que, quando você chega ao final de uma série e aparentemente não consegue realizar outra repetição, isso não significa que todos os músculos estão totalmente fatigados: significa apenas que eles estão muito cansados para levantar aquela quantidade de peso. Se uma anilha ou duas forem retiradas, você conseguirá realizar mais repetições. Retire outra anilha e conseguirá continuar por ainda mais tempo. Cada vez que fizer isso, estará forçando os músculos a recrutarem mais fibra muscular. (Na verdade, o que eu não sabia é que a mesma descoberta foi feita em 1947 por Henry Atkins, editor das revistas Vigor e Body Culture. Ele chamou isso de sistema de multicargas.) Você nunca deve utilizar o Método de Carga Regressiva no início de um exercício, quando você está renovado e forte, mas somente na sua última série.
O Método de Carga Regressiva significa você reduzir o peso que está utilizando quando começa a falhar no final de uma série, de forma que consiga continuar e realizar mais repetições. Quando eu estava aprendendo pela primeira vez sobre o treinamento de fisiculturismo, era óbvio para min que, quando você chega ao final de uma série e aparentemente não consegue realizar outra repetição, isso não significa que todos os músculos estão totalmente fatigados: significa apenas que eles estão muito cansados para levantar aquela quantidade de peso. Se uma anilha ou duas forem retiradas, você conseguirá realizar mais repetições. Retire outra anilha e conseguirá continuar por ainda mais tempo. Cada vez que fizer isso, estará forçando os músculos a recrutarem mais fibra muscular. (Na verdade, o que eu não sabia é que a mesma descoberta foi feita em 1947 por Henry Atkins, editor das revistas Vigor e Body Culture. Ele chamou isso de sistema de multicargas.) Você nunca deve utilizar o Método de Carga Regressiva no início de um exercício, quando você está renovado e forte, mas somente na sua última série.
Considerando que      as alterações no peso devem ser efetuadas rapidamente de maneira      que os músculos não tenham tempo para se recuperarem, é útil ter      um parceiro de treinamento pronto para retirar as anilhas da      barra ou mover o pino na pilha de pesos de um aparelho. Por      exemplo, você pode realizar supinos com o peso mais pesado na      barra que consiga manejar por 6 repetições. Digamos que esse      peso fosse de 136 kg. Após ter falhado, seu parceiro rapidamente      retiraria peso de forma que você conseguisse realizar mais      repetições com 113 kg. Todavia, não recomendamos que diminua      demais o peso, a menos que esteja treinando para obter definição      máxima; porque você não se desenvolverá manejando pesos leves      demais. Muitos fisiculturistas utilizam esse princípio de forma      diferente, trabalhando a seu modo debaixo de uma prateleira de      halteres, á medida que realizam mais séries e ficam mais e mais      cansados.
Uma variação      desse método chama-se "esvaziar a prateleira", em que você      realiza sua série com um só peso, vai até a falha, retira o peso      e pega o próximo mais leve na fileira, vai até a falha, e      continua esse processo até a exaustão.
Princípio de      Isotensão
Durante seu período de descanso de 1 minuto entre séries, não se sente simplesmente perto do seu parceiro de treinamento para observá-lo fazer sua série. Continue flexionando e contraindo os músculos que está treinando. Isso não somente os mantêm bombeados e prontos para mais ação, como também é por si só um tipo de exercício muito benéfico. A flexão é uma forma de exercício isométrico, e os exercícios isométricos (embora geralmente não se apliquem ao fisiculturismo por não trabalharem os músculos na sua amplitude de movimento completa) envolvem contrações musculares bastante intensas. Um fisiculturista que faz poses e flexiona na academia, olhando-se no espelho, está empenhado em uma parte muito importante da sua sessão de treinamento.
Durante seu período de descanso de 1 minuto entre séries, não se sente simplesmente perto do seu parceiro de treinamento para observá-lo fazer sua série. Continue flexionando e contraindo os músculos que está treinando. Isso não somente os mantêm bombeados e prontos para mais ação, como também é por si só um tipo de exercício muito benéfico. A flexão é uma forma de exercício isométrico, e os exercícios isométricos (embora geralmente não se apliquem ao fisiculturismo por não trabalharem os músculos na sua amplitude de movimento completa) envolvem contrações musculares bastante intensas. Um fisiculturista que faz poses e flexiona na academia, olhando-se no espelho, está empenhado em uma parte muito importante da sua sessão de treinamento.
Na verdade, não      acredito que você posso vencer um grande campeonato sem praticar      isotensão entre suas séries. Não basta ter músculos grandes;      você também tem que ser capaz de controlá-los, e isso é algo que      precisa aprender. Você também obtém o mesmo tipo de benefícios      de sessões realmente duras de prática de poses, conforme      discutiremos mais adiante (consulte Poses, p. 565).
Princípio      Instintivo
Quando você inicia o treinamento de fisiculturismo e está esforçando-se para dominar os exercícios fundamentais e criar uma estrutura muscular basicamente sólida, convém seguir um programa prescrito. Mas depois de estar treinando por um período mais longo, perceberá que o seu progresso aumentará se aprender a observar e compreender as respostas individuais do seu corpo ao treinamento e variar suas sessões de treinamento de acordo com elas. Nos meus primeiros anos, eu tendia a realizar minhas sessões em um padrão fixo e rígido, da mesma maneira todas as vezes. Depois comecei a treinar com Dave Draper, e ele me ensinou outra abordagem. Dave ia à academia sabendo quais regiões corporais iria treinar e quais exercícios realizaria, mas costumava mudar a ordem desses exercícios dependendo de como se sentia naquele dia em particular. Se geralmente iniciasse com flexões de braço na barra fixa com pegada aberta, poderia decidir, em vez disso, iniciar com remadas curvadas e terminar com flexões de braço ma barra fixa. Ele havia aprendido a confiar nos seus instintos para ajudarem a guiá-lo em suas sessões de treinamento. Ocasionalmente, abandonava sua sessão normal e fazia algo totalmente diferente: 15 séries de supino, por exemplo; séries menores e muito pesadas ou várias séries realizadas rapidamente. Aprendi com Dave que o corpo possui seus próprios ritmos, os quais são diferentes de um dia para outro; e que, quanto mais avançado você fica, mais precisa estar atento a essas variações e ciclos. Deixe-me preveni-lo, entretanto, de que essa percepção não ocorre da noite para o dia: geralmente é necessário um ano ou mais de treinamento antes que você possa começar a beneficiar-se de fazer esses ajustes instintivos ocasionais em seu programa.
Quando você inicia o treinamento de fisiculturismo e está esforçando-se para dominar os exercícios fundamentais e criar uma estrutura muscular basicamente sólida, convém seguir um programa prescrito. Mas depois de estar treinando por um período mais longo, perceberá que o seu progresso aumentará se aprender a observar e compreender as respostas individuais do seu corpo ao treinamento e variar suas sessões de treinamento de acordo com elas. Nos meus primeiros anos, eu tendia a realizar minhas sessões em um padrão fixo e rígido, da mesma maneira todas as vezes. Depois comecei a treinar com Dave Draper, e ele me ensinou outra abordagem. Dave ia à academia sabendo quais regiões corporais iria treinar e quais exercícios realizaria, mas costumava mudar a ordem desses exercícios dependendo de como se sentia naquele dia em particular. Se geralmente iniciasse com flexões de braço na barra fixa com pegada aberta, poderia decidir, em vez disso, iniciar com remadas curvadas e terminar com flexões de braço ma barra fixa. Ele havia aprendido a confiar nos seus instintos para ajudarem a guiá-lo em suas sessões de treinamento. Ocasionalmente, abandonava sua sessão normal e fazia algo totalmente diferente: 15 séries de supino, por exemplo; séries menores e muito pesadas ou várias séries realizadas rapidamente. Aprendi com Dave que o corpo possui seus próprios ritmos, os quais são diferentes de um dia para outro; e que, quanto mais avançado você fica, mais precisa estar atento a essas variações e ciclos. Deixe-me preveni-lo, entretanto, de que essa percepção não ocorre da noite para o dia: geralmente é necessário um ano ou mais de treinamento antes que você possa começar a beneficiar-se de fazer esses ajustes instintivos ocasionais em seu programa.
Princípio da      Pré-Exaustão
O efeito total do fisiculturismo ocorre quando você estimula e inerva completamente o máximo possível de fibras no músculo. Mas alguns músculos são maiores do que outros e, quando usados em combinação com outros menores, terão fibras novas disponíveis quando os músculos menores estiverem totalmente exaustos. Mas você pode planejar seu treinamento de forma a isolar e fatigar primeiro o músculo grande, antes de treiná-lo em combinação com outros menores. Quando você realiza supinos, por exemplo, está utilizando os peitorais, o deltóide anterior e o tríceps em combinação. Os peitorais são de longe os mais fortes desses músculos, e normalmente, quando você pressiona o peso para cima, o deltóide menor e o tríceps falham muito antes do que os peitorais. Para compensar isso, você pode realizar primeiro crucifixos com halteres que isolam e levam à pré-exaustão os peitorais. Assim, se você continuar realizando supino, os peitorais, que já estão cansados, irão à fadiga total quase ao mesmo tempo de que os outros músculos. Outras rotinas pré-fadiga poderiam envolver extensões de pernas antes de agachamento (pré-fatigando o quadríceps); elevações laterais com haltere antes de pressão de ombro (pré-fatigando os deltóides); ou fatigar o grande dorsal isoladamente em um aparelho Nautilus de puxada para as costas antes de realizar remadas na posição sentado, remadas na barra "T" ou outros exercícios de remada que envolvam os bíceps.
O efeito total do fisiculturismo ocorre quando você estimula e inerva completamente o máximo possível de fibras no músculo. Mas alguns músculos são maiores do que outros e, quando usados em combinação com outros menores, terão fibras novas disponíveis quando os músculos menores estiverem totalmente exaustos. Mas você pode planejar seu treinamento de forma a isolar e fatigar primeiro o músculo grande, antes de treiná-lo em combinação com outros menores. Quando você realiza supinos, por exemplo, está utilizando os peitorais, o deltóide anterior e o tríceps em combinação. Os peitorais são de longe os mais fortes desses músculos, e normalmente, quando você pressiona o peso para cima, o deltóide menor e o tríceps falham muito antes do que os peitorais. Para compensar isso, você pode realizar primeiro crucifixos com halteres que isolam e levam à pré-exaustão os peitorais. Assim, se você continuar realizando supino, os peitorais, que já estão cansados, irão à fadiga total quase ao mesmo tempo de que os outros músculos. Outras rotinas pré-fadiga poderiam envolver extensões de pernas antes de agachamento (pré-fatigando o quadríceps); elevações laterais com haltere antes de pressão de ombro (pré-fatigando os deltóides); ou fatigar o grande dorsal isoladamente em um aparelho Nautilus de puxada para as costas antes de realizar remadas na posição sentado, remadas na barra "T" ou outros exercícios de remada que envolvam os bíceps.
Eu vou / Você      vai
Nesse método para aumentar a intensidade de treinamento e chocar os músculos, você e seu parceiro de treinamento, um após o outro, terminam uma série e imediatamente entregam o peso um para o outro, sucessivamente, nunca o colocando no chão. Lembro-me de realizar roscas com haltere, entregando a barra para Franco e indo para frente e para trás, não contando realmente as repetições, apenas indo até a falha. Após um momento, eu estava gritando e esperando que fosse a vez de Franco, porque o meu bíceps estava queimando muito. Você fica sentindo dor, seu parceiro devolve-lhe o peso novamente, e o número de repetições que você consegue realizar fica cada vez menor. Mas o propósito dessa técnica é que você execute o exercício quando for a sua vez, pronto ou não, não importa o quão cansado esteja ficando. O grau de intensidade que você consegue desenvolver utilizando esse método é fantástico. Converse sobre chocar os músculos! O único problema é a dor que você sente no dia seguinte.
Nesse método para aumentar a intensidade de treinamento e chocar os músculos, você e seu parceiro de treinamento, um após o outro, terminam uma série e imediatamente entregam o peso um para o outro, sucessivamente, nunca o colocando no chão. Lembro-me de realizar roscas com haltere, entregando a barra para Franco e indo para frente e para trás, não contando realmente as repetições, apenas indo até a falha. Após um momento, eu estava gritando e esperando que fosse a vez de Franco, porque o meu bíceps estava queimando muito. Você fica sentindo dor, seu parceiro devolve-lhe o peso novamente, e o número de repetições que você consegue realizar fica cada vez menor. Mas o propósito dessa técnica é que você execute o exercício quando for a sua vez, pronto ou não, não importa o quão cansado esteja ficando. O grau de intensidade que você consegue desenvolver utilizando esse método é fantástico. Converse sobre chocar os músculos! O único problema é a dor que você sente no dia seguinte.
O método "eu vou      / você vai" é mais útil para treinar músculos menores, como o      bíceps ou as panturrilhas, do que para músculos grandes, como os      da coxa e das costas. Exercícios como agachamento e remada      curvada demandam tanta energia que você fica rapidamente sem      força, mesmo sem esse tipo intensivo de treinamento.
Método de      Inundação
O método de inundação consiste em segurar um peso (relativamente leve) fixo em vários pontos ao longo da trajetória do exercício, forçando o músculo para manter uma contração constante por períodos mais longos. Por exemplo, após realizar o máximo possível de elevações laterais com halteres, eu prendo os braços lateralmente ao corpo e então elevo os halteres afastando-os cerca de 12 cm das coxas, sentindo os deltóides tensos e flexionados. Mantenho essa posição por aproximadamente 10 segundos, quando o queimor que acompanha o acúmulo de ácido lático fica cada vez mais forte. Essa tensão aplicada no final de um exercício provoca um aumento enorme na divisão muscular e pode ser realizada para vários músculos do corpo: para o grande dorsal, pendurando-se na barra fixa e elevando o corpo somente alguns centímetros; executando cruzamentos com cabo, firmando as mãos cruzadas junto ao peito totalmente contraído, inundando o sangue para dentro dos peitorais; sustentando uma rosca de forma fixa, em vários ângulos do arco total; ou mantendo as pernas estendidas em uma extensão de pernas e sustentando o máximo que puder.
O método de inundação consiste em segurar um peso (relativamente leve) fixo em vários pontos ao longo da trajetória do exercício, forçando o músculo para manter uma contração constante por períodos mais longos. Por exemplo, após realizar o máximo possível de elevações laterais com halteres, eu prendo os braços lateralmente ao corpo e então elevo os halteres afastando-os cerca de 12 cm das coxas, sentindo os deltóides tensos e flexionados. Mantenho essa posição por aproximadamente 10 segundos, quando o queimor que acompanha o acúmulo de ácido lático fica cada vez mais forte. Essa tensão aplicada no final de um exercício provoca um aumento enorme na divisão muscular e pode ser realizada para vários músculos do corpo: para o grande dorsal, pendurando-se na barra fixa e elevando o corpo somente alguns centímetros; executando cruzamentos com cabo, firmando as mãos cruzadas junto ao peito totalmente contraído, inundando o sangue para dentro dos peitorais; sustentando uma rosca de forma fixa, em vários ângulos do arco total; ou mantendo as pernas estendidas em uma extensão de pernas e sustentando o máximo que puder.
Séries de      Multiexercícios
Para chocar o corpo, em vez de realizar 5 ou 6 séries de um exercício específico para uma parte do corpo, você realiza suas séries utilizando cada vez um exercício diferente para esse parte do corpo. Séries de multiexercícios não são realizadas como superséries: você as realiza uma por vez e descansa entre uma e outra, mas executa somente uma série de cada exercício e depois passa para outro. Por exemplo, você pode executar uma série de roscas com barra, descansar por um minuto, depois realizar uma série de roscas com haltere, roscas com cabo, roscas na posição inclinada e assim por diante até exaurir completamente os bíceps. A idéia aqui é tornar o estresse de cada série levemente diferente, atacando a região corporal a partir de cada ângulo possível para assegurar que o músculo inteiro seja treinado e possibilitando um choque que forçará a quantidade máxima de resposta do corpo.
Para chocar o corpo, em vez de realizar 5 ou 6 séries de um exercício específico para uma parte do corpo, você realiza suas séries utilizando cada vez um exercício diferente para esse parte do corpo. Séries de multiexercícios não são realizadas como superséries: você as realiza uma por vez e descansa entre uma e outra, mas executa somente uma série de cada exercício e depois passa para outro. Por exemplo, você pode executar uma série de roscas com barra, descansar por um minuto, depois realizar uma série de roscas com haltere, roscas com cabo, roscas na posição inclinada e assim por diante até exaurir completamente os bíceps. A idéia aqui é tornar o estresse de cada série levemente diferente, atacando a região corporal a partir de cada ângulo possível para assegurar que o músculo inteiro seja treinado e possibilitando um choque que forçará a quantidade máxima de resposta do corpo.
Método "Uma e      Meia"
Outra forma de variar o estresse a que os músculos são submetidos em qualquer série é realizar uma repetição completa de um movimento seguida por uma meia repetição e alternando assim completas e meias repetições até terminar a série. Quando fizer isso, certifique-se de que a meia repetição seja bem lenta e estrita. Segure o peso por um momento no ponto extremo do movimento, depois abaixe-o lentamente, com total controle.
Outra forma de variar o estresse a que os músculos são submetidos em qualquer série é realizar uma repetição completa de um movimento seguida por uma meia repetição e alternando assim completas e meias repetições até terminar a série. Quando fizer isso, certifique-se de que a meia repetição seja bem lenta e estrita. Segure o peso por um momento no ponto extremo do movimento, depois abaixe-o lentamente, com total controle.
Sistema de      Pelotão (21 s)
O sistema é mais elaborado do que os de uma e meia, porque você realiza uma série de meias repetições na amplitude de movimento inferior, uma série de meias repetições na amplitude de movimento superior e depois uma série de repetições completas. Você pode utilizar qualquer quantidade de repetições - eu sempre fiz 10-10-10 - contando que execute o mesmo para cada uma das meias repetições e repetições completas. Tradicionalmente, muitos fisiculturistas utilizam 7 repetições - daí o nome 21 s: 3 x 7. O estresse extra gerado pelo tipo de treinamento ocorre porque você tem que interromper o movimento bem no meio, e isso força os músculos a se exercitarem de formas com as quais não estão acostumados.
O sistema é mais elaborado do que os de uma e meia, porque você realiza uma série de meias repetições na amplitude de movimento inferior, uma série de meias repetições na amplitude de movimento superior e depois uma série de repetições completas. Você pode utilizar qualquer quantidade de repetições - eu sempre fiz 10-10-10 - contando que execute o mesmo para cada uma das meias repetições e repetições completas. Tradicionalmente, muitos fisiculturistas utilizam 7 repetições - daí o nome 21 s: 3 x 7. O estresse extra gerado pelo tipo de treinamento ocorre porque você tem que interromper o movimento bem no meio, e isso força os músculos a se exercitarem de formas com as quais não estão acostumados.
Carga de      Trabalho Progressiva
Ninguém consegue ir ao máximo em toda sessão de treinamento. Utilizando esse sistema de treinamento, você planeja suas sessões de três vezes por semana por região corporal com repetições e séries relativamente altas, mas não utiliza os pesos mais pesados possíveis. Você aumenta o peso para segunda sessão mas ainda fica abaixo da carga máxima. Para sua terceira sessão, contudo, você vai muito pesado, mantendo suas repetições até 4 a 6 no máximo por série. Aumentando gradualmente a carga de cada sessão de treinamento durante a semana, você prepara o corpo para suportar o choque de um peso muito pesado.
Ninguém consegue ir ao máximo em toda sessão de treinamento. Utilizando esse sistema de treinamento, você planeja suas sessões de três vezes por semana por região corporal com repetições e séries relativamente altas, mas não utiliza os pesos mais pesados possíveis. Você aumenta o peso para segunda sessão mas ainda fica abaixo da carga máxima. Para sua terceira sessão, contudo, você vai muito pesado, mantendo suas repetições até 4 a 6 no máximo por série. Aumentando gradualmente a carga de cada sessão de treinamento durante a semana, você prepara o corpo para suportar o choque de um peso muito pesado.
Treinamento      Balístico
O treinamento balístico consiste em uma técnica em que você impulsiona um peso para cima ou explode-o (mas de maneira suave e controlada) em vez de levantá-lo em uma velocidade constante. Isso é realizado com quantidades de peso relativamente grandes, então o peso realmente não se move com tanta rapidez. Mas a tentativa de forçar o peso a ir mais rápido implica uma série de coisas:
O treinamento balístico consiste em uma técnica em que você impulsiona um peso para cima ou explode-o (mas de maneira suave e controlada) em vez de levantá-lo em uma velocidade constante. Isso é realizado com quantidades de peso relativamente grandes, então o peso realmente não se move com tanta rapidez. Mas a tentativa de forçar o peso a ir mais rápido implica uma série de coisas:
-       Cria resistência variável. Por quê? Porque você é mais forte numa parte de um levantamento do que em outra, devido à vantagem mecânica músculo-articular. Quando você é mais forte, o peso acelera um pouco mais; e um peso acelerado é mais pesado do que outro que não é acelerado ou não é tão acelerado. Portanto, o peso é mais pesado quando você é mais forte, e não tão pesado quando você é mais fraco - isso se chama resistência variável.
 -       Recruta uma quantidade máxima de fibras brancas de potência de contração rápida, que são maiores (por volta de 22%) e mais fortes do que as fibras vermelhas de resistência e de contração lenta.
 -       Cria falha constante. Os músculos se desenvolvem quando são submetidos a uma tarefa que está bem além das suas capacidades. Quando você tenta acelerar um peso, há sempre um limite para a quantidade de aceleração que pode atingir. Os músculos não conseguem movê-lo mais rápido. Portanto, em vez de falhar somente no final da sua série, você na realidade manifesta um grau de falha durante cada repetição da série.
 
O treinamento      balístico deve ser realizado primordialmente com exercícios que      usem muitos músculos grandes - por exemplo, supino, pressão de      ombro e agachamento. Você deve utilizar um peso com que possa      realizar normalmente cerca de 10 repetições. Considerando que um      peso acelerado é mais pesado, você perceberá que consegue      realizar apenas cerca de 7 repetições com o mesmo peso quando      utiliza o método balístico. Além disso, as repetições balísticas      requerem um tipo de técnica ligeiramente diferente daquele das      repetições normais de velocidade constante:
-       Abaixe o peso normalmente, utilizando velocidade constante. Faça uma pausa no chão, depois impulsione o peso para cima, acelerando-o serenamente ao longo de toda a amplitude de movimento.
 -       Continue a série não até o ponto de falha absoluta, mas até a falha de potência. Ou seja, quando você não consegue mais acelerar o peso e só pode levantá-lo lentamente, terminou a série. Ao executar repetições balísticas, não há nexo em ultrapassar esse ponto.
 -       Descanse bastante entre as séries, de 1 a 2 minutos. As fibras brancas de contração rápida demoram mais para se recuperarem do que as fibras vermelhas, e esse é o tipo de músculo que você está objetivando com séries balísticas.
 
APRENDA A      UTILIZAR PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO AVANÇADO
Roma não foi      construída em um dia, e nem o é um excelente físico de      fisiculturismo. Criar um corpo musculoso altamente desenvolvido      significa começar utilizando os fundamentos, aprendendo as      habilidades necessárias, desenvolvendo força e condicionamento      com o tempo e então elevando gradualmente o nível de intensidade      do treinamento, aprendendo em parte a utilizar os Princípios do      Treinamento Avançado.
Para ser eficaz,      seu treinamento deve ser orientado a um objetivo, e seus      objetivos podem mudar com o passar do tempo. No início, sua meta      é simplesmente começar, aprender técnicas básicas e condicionar      o corpo até o ponto em que tiver a força e o condicionamento      necessários para tirar o máximo proveito das suas sessões de      treinamento. Para algumas pessoas, que estão interessadas      principalmente em treinar visando à saúde e à aptidão geral e      que não são capazes ou não desejam dedicar mais do que duas      horas para se exercitarem, isso é o máximo que elas irão querer      alcançar.
Mas para aqueles      que almejam um objetivo mais alto, o desenvolvimento de um corpo      musculoso superior ou que estão treinando com o objetivo de      participar de uma competição, o próximo passo é aumentar a      intensidade, tanto para levantar pesos mais altos como para      empregar as técnicas de intensidade apropriadas.
Minha melhor      recomendação é que você domine as técnicas de intensidade      listadas acima, uma de cada vez. Experimente uma técnica      particular, familiarize-se com ela e observe como você se sente      e como ela afeta o seu corpo. Quando se sentir totalmente      confortável utilizando essa técnica de intensidade, siga em      frente e faça a mesma coisa com outra. Nem todo fisiculturista      utiliza ou quer utilizar todas as técnicas de intensidade; mas      familiarizar-se com elas, aprender como elas funcionam e como      você se sente ao utilizá-las permitirá que incorpore aquelas que      mais o satisfaçam em seus futuros programas de treinamento.
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